segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A carne ética ou a rúcula santa

Adorei a coluna de Luiz Felipe Pondé na Folha de hoje. Também tenho desenvolvido um horror peculiar por pessoas "conscientes". Assistí uma manifestação em Madri, em frente a uma loja do Mc Donalds, com cartazes mostrando a "crueldade" de se abater animais para consumo humano. Várias campanhas feitas por completos ignorantes preconizam a ausência de proteínas de origem animal na alimentação humana. Os imbecis são capazes de dizer que leite de vaca é alimento para bezerro e que faz mal à saúde!
Pondé pergunta "por que essas pessoas conscientes não falam dos direitos das rúculas em continuarem, de forma singela, a fazer fotossíntese? Onde está a consciência deles quando torturam seres inocentes como as beringelas, trituradas entre nossos dentes horrorosos?" Segundo ele, somos monstruosos porque somos parte da natureza, que não é um mar dócil, mas sim um espaço de violência.
Se dependêssemos desses "conscientes", não teríamos sobrevivido à seleção natural, pois teríamos caído paralisados diante da necessidade de matar para sobreviver. Além disso, grande parte do desenvolvimento cerebral da espécie humana ocorreu devido ao consumo de proteínas de origem animal, mais especificamente, de carne, quando nossos ancestrais começaram a caçar. Talvez isso explique a burrice dos "conscientes".
Então, "o que escolher? A carne ética ou a rúcula santa?"

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