segunda-feira, 15 de março de 2010

Guerra ao Terror ou O Sentido da Vida?

Assisti Guerra ao Terror exatamente no dia em que o filme recebeu 6 prêmios no Oscar. Além de melhor filme, o trabalho de Kathryn Bigelow valeu a ela, a quarta cineasta indicada na história da premiação, o primeiro prêmio de direção a uma mulher. "Avatar", de seu ex-marido, James Cameron, considerado um dos favoritos, ficou apenas com prêmios técnicos.

Preferências e feminismos à parte, tenho pensado muito naquela que eu considero a "moral da estória". Em resumo, o filme fala da paixão de um americano por sua profissão de desarmador de bombas no Iraque. Ele enfrenta situações de extremo perigo com tranquilidade, dedicação e, por incrível que possa parecer, amor.

Fiquei pensando no quanto deve ser bom ter um "amor assim" (em um sentido menos romântico, de ideal de vida). Alguma coisa que dê um sentido a essa falta de sentido que, em algum momento, surpreende quase todos nós.

A melhor cena, na minha opinião, é quando ele diz ao filho, ainda criança, que com o passar dos anos poucas coisas passam a ter verdadeira importância na vida das pessoas. Continua, dizendo que no caso dele, restava apenas uma. Quando todos imaginam que ele está falando do filho, vem a cena do seu retorno à guerra...

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